Friday, December 18, 2009

Louca, por uma Louca.



Todo louco acha que e’ poeta. Lei de si, esquece de si. Lê de si, Esquece e so’.Ningue’m sabe o que escrever, esquecer.
Achar que sim, mas não. Que coisas esquecem de coisas.esquece de si. Parece que vê. Esqeuce de vê. Lembra e não e’.
Lembra e nem foi.
Brisa do esquece, A letra que embassa. Escrever esse texto foi uma brisa longa... IEsquece q sera’ que volto? Sera’ que lê?
Pega um ta’xi, vai embora. Iesquece de viver.
Mas quem para em um bar na Paulista, sozinha e toma Whisky...
Sei la’.
A letra muda, assim como a persepção das coisas... pessoas conversam, outras passam, umas namoram. Outras vem sorriem, sozinha esrou. Sou, Serei. Não sei, so’ sei que estou.
Chega!
Brisa!
Vai!
Foto.
A visão da Brisa, e’ mais não e’. Sem pressa. Sem pressa de chegar. Av.Paulista, Top Center... Não sei que horas e’, mas e’.
Pede mas não pede.
Botão.
Caderno.
V. entra numa brisa e esquece cedo que e’.
Na maioria dos meus textos tem o verbo esquecer.
O amor mais puro dessa vida. Não sei se quero conter, mas sei que vejo. Sem pressa.
Ei, calma. Sei que vou lembrar.Entro e saio nos meus pensamentos.
Preço de que?
Não sei pra onde e’ que vai, so’ sei que aqui não vejo.
O amor que quero conter, quero manter.
E como fica?
E como faz?
E como e’?
Deixa ir... fluir.
Não sei escrever o amor puro, sincero.
Pessoas.
Sera’?
Porque?
Porque sei que tudo acaba em questionamento?

As pessoas nunca sabem o que acontece nas vidas alheias.
E se soubessem?
E se pudessem?
E se acontece?
Poxa Raissa, v. não entende nada!

Sera’ que voa, v. vem, vai, vou, vai.
Eu estou aqui.
Procuras.
Buscas.
Capturas.

Sal.
Sol.
Doce.
Mar.
Perfume.

Eu não passo bem, mas ele tambe’m não.

Me perder vale mais do que me discriminar.

Celular serve para achar a gente.

Um dia qualquer, em algum lugar.

Thursday, July 23, 2009

So' mais um.


E’ so’ mais uma tarde fria, na cidade grande.
E’ so’ mais uma tarde chuvosa.
E’ so’ mais um cigarro.
E’ so’ mais uma um’sica.
São so’ olhares tristes.
São so’ pessoas se molhando.
São so’ pessoas que moram na chuva, que moram na rua.
E’ so’ mais uma tragada.
E’ so’ mais um café’.
Mais um cha’ de laranja, por favor?
E’ so’ um garoto, e’ so’ uma garota.
São so’ sonhos.
São so’ caras com uniformes de palhaços, com ternos impeca’veis e sapatos perfeitamente engrachados.
São so’ pessoas soberbas, que tem tudo. Mas não tem nada...
São so’ fumantes no hall do pre’dio.
São so’ mulheres incrivelmente bem vestidas, em cima de saltos escandalosamente altos.
Mas são so’ mais algumas pessoas ocas.
São so’ pessoas envaidecidas que se escondem atra’s de roupas, maquiagens e sorrisos falsos.
São so’ olhares vazios.
E’ so’ o mundo corporativo.
Eles acham que tem problemas... coitados.

E como diz Djavan... “e o mundo nascera’ mais belo...”.
E eu prefiro acreditar nisto.

E’ so’ mais uma tarde fria, na cidade grande.


[16:43 pm - fumando no hall do pre'dio].

Friday, July 17, 2009

VERBO AMAR

Eu poderia estar em mil lugares à espera do amor, eu seria como todos, sentados nos cafe’s, cinemas, bares, bibliotecas e teatros, mas não conseguiria entender o porque de todos estarem procurando a mesma coisa, mas estarem so’s.Imaginaria um milhão de cenas, eu e mil pessoas ao meu lado, mas eu não encontraria nada ale’m de dor, dor de ser apenas irreal, eu poderia estar nesses mil lugares e deixar o amor passar porque naquele momento o amor que eu procurava não passava de um momento idealizado, e eu sofreria achando que o mesmo não existiria. Imaginaria que a culpa toda era minha, ou dos outros porque naquele momento o amor me passou e o vazio eu senti, o que eu não vi foi quem preencheu.

Por isso não me preocupo em procurar. Na verdade o amor não se busca, não se procura, se conquista, se encontra. Ele vem na hora certa, e não e' como no's , seres carnais, não e' pura carne e desejo ele e' mais . E' intenso, e' um sentimento de bem querer, de cuidar, de proteger. E' mais do que os olhos podem ver e menos um pouco do que os sentimentos podem sentir!

Ele e' inodoro e incolor aos duros de coração. Mas pode ser de qualquer cheiro e qualquer cor aos que realmente se deixam perceber, sentir e querem mesmo entender.

Amar vai além do estado de espi'rito porque seria a união de todos os espi’ritos, amar alcançaria o que o estado de sublimação, se distinguiria da falsa amiga paixão e pode ate’ andar junto ‘a empolgação, mas tem opinião própria e bem decidido, pois e’ o amor o fiel criador das coisas que alimentam a alma.

Amar nem sempre faz parecer amor, porque a ide’ia que se tem de amor e’ contradito’ria, e amar é mais ainda, amar e’ u’nico e particular. Amar e’ o que v. capta de amor, empolgação, veracidade e paixão. Amar e’ entender que a dor e’ a saudade e mais nada, a amar ou estar em estado de amor e perceber que não se e’ dono do outro, mas a falta do outro te deixa incompleto o amor e’ pate’tico, e’ fora de moda, pois o amor e’ atemporal. Não se escolhe em que tempo sentira’ e nem quanto tempo vai durar porque o amor não acaba, mas transforma assim como as particularidades do ser u’nico dono do real afeto.

Amar e' sublime. O amor e' pra poucos, pros poetas eu diria, pra alguns escritores, e pra algumas pessoas felizes e seletas no mundo. O amor e' um dom do qual poucos têm a percepção de senti'-lo em si. O amor e' sensi'vel e delicado. A paixão e' avassaladora e a controve'rsia. São opostos, que talvez andem juntos, talvez super separados e distantes. Apesar de um não depender do outro são semelhantes em alguns aspectos, mas super diferentes em outros. Contudo alguns tolos ainda os confundem!

Quando se ama tem-se vontades afloradas e inquietudes súbitas . Tem-se vontade de gritar que se ama mesmo e que e' verdade! Tem-se vontade de abraçar e tem-se o sentimento de "o mundo" em um abraço.

V. ja' não quer fazer amor sem sentir! V. não mais beija por beijar, ja’ não mais diz por dizer nem faz as coisas por menores que sejam por fazer.

Se nunca tinha sentido amor, amor amante, sera’ a melhor das experiências e as mudanças de percepção feitas te amadurecerão para a vida toda, pois depois do amor não se quer e nem se espera nada ale’m dele uma vez afetado sempre respirando esse sentimento, amar não e’ fa’cil, muito menos difi’cil, amar se encaixa na medida certa do que v. consciente ou não, esperando ou não deixou medir.Amar não é imposto, nem comprado, tam pouco é metade do que v. idealizou, amor, amar é real.

E quando ncontra-se algue'm que foge totalmente dos seus padrões ou conceitos de pessoa ideal e se encanta, v. vê que tudo aquilo, todo aquele esterio'tipo que v. quis pra si uma vida toda foi vão. Isso prova que o amor não tem forma, que o amor não e' previsi'vel, que o amor não se vê ao longe, mas se sente bem de perto. Ai' v. sabe que e' o encaixe perfeito!

Raissa Aisha / Larissa Paz.

Monday, July 13, 2009

QUERERES DE UMA PAZ
(Por mim, eu quero.).

Não sei se nasci pra ser poeta ou estilista.
Não sei se nasci pra ser advogada ou escrivã.
Não sei se nasci pra ser escritura'ria ou analista.
Não sei se nasci, ou se ainda estou la'.

Mas uma coisa e' certa, todos nascemos destinados a sofrer.

Sofrer, sofrer, sofrer pra sorrir, sofrer pra comer, sofrer pra viver. Sofrer e' importante, e' nos momentos de angu'stia e tristezas que paramos pra pensar no mundo, em tudo, como um todo.
O dia e as responsabilidades exigem de no's muito tempo. Não temos mais tempo para pensar em no's, de tanto espaço que os problemas e a rotina ocupam.

Penso eu que me roubaram a inocência, roubaram de mim o meu lado infantil de ver as coisas, de encarar a vida, e essa maturidade trouxe consigo muita tristeza, muitas la'grimas, algumas desilusões e muitas fraquezas.
Eu parei de sentir e comecei a pensar.

Eu queria mesmo era andar descalsa e não me preocupar com nada nem ningue'm.
Eu queria andar de patins e cair no meio da rua.
Eu queria sentar de biquini na areia e fazer castelinho do rei de areia, levantar com o biquini cheio de areia, correr no mar e me limpar.
Tomar sorvete no frio e não ligar pra bronca que iria levar.
Queria mesmo comer pizza de chocolate com as mãos e me lambuzar.
Queria me preocupar menos e sorrir mais.
Queria os meus amiguinhos inocentes de volta.
Não queria preocupações.
Queria ilusões de uma menina, queria acreditar mais no inacredita'vel.
Queria não ter que amadurecer assim tão ra'pido.

Queria sempre ser sensi'vel aos sentimentos alheios.
Queria não ser magoada por aqueles que amo.
Queria não ter a percepção de maldade que tenho das pessoas.

Eu so' queria ser feliz.
Eu so' queria sorrir por motivos bobos.
Eu queria chorar de felicidade.
E rir de tristezas.

Queria as pessoas mais humanas.
Queria as pessoas menos tristes.
Mais amigas, mais amadas.

Queria não perder a minha essência.
Queria mesmo, era não esquecer da minha esto'ria.


Com amor, Paz.

Friday, July 10, 2009

E mesmo contudo, e contudo e sempre, as pessoas vão sempre te magoar, v. vai sempre chorar por pessoas que um dia talvez nem valessem a pena. Mas não importa se elas valem ou não, eu digo repito e choro. Choro sim, porque pouco me importo se a reci'proca e' verdadeira, choro porque amo, porque amei, porque queria sim que não fosse assim. Queria poder mudar a mente e o coração das pessoas... mas um dia descobri que não podia. Foi ai' que doeu em mim, dou em ti, doeu em no's, e vai sempre doer.

Queria poder mudar o passado, e desmembrar o futuro, viver cada pedaço como se fosse meu, como se fossem u'nicos, como se eu pudesse escrever.
Mas não posso. Tem sempre um lado do mundo que quer te derrubar, e a corda arrebenta do lado que e' mais sensi'vel (e não mais fraco), a correnteza leva aqueles que acham que sabem nadar, porque quem sabe mesmo não vai nem tentar nadar contra.
Queria alcançar a mente, queria moldar os pensamentos, queria mostrar o quanto e' tudo mais colorido quando se olha com outros olhos, ou atra's de uma lente de o'culos escuros.

Talvez, por ora, tenha desistido. Hoje eu resolvi sentar e assistir. Hoje eu escolhi ser plate'ia, eu não quis participar. Eu quero olhar de longe pra ver ate' onde isso vai dar.
Como eu queria poder ensinar, falar, fazer compreender... mas, descobri mais, descobri que as pessoas tem limites, descobri que eu cheguei no meu.
A gente ajuda ate' onde da', ate' onde não machuca, quando começa a doer e' a hora de parar. E foi nessa hora que eu nem percebi, foi nessa parte que eu mais uma vez dormi.
As pessoas podiam tambe'm ter essa percepção, de a hora de parar. Mas elas não tem, elas magoam, machucam e querem mesmo e' ver sangrar. Não bastando o sangue elas agora tem de conter a raiva, ou libera'-la, ja' nem sei... mas as coisas podiam ter sido tão diferentes, mas as coisas podiam ter sido tão mais fa'ceis se feitas de coração, se sentidas de coração. Se doadas de alma.
Eu faço sim, e não espero retornos, nem quero!
Eu dou sim, e nem quero troca com troco.
Eu erro sim, mas me arrependo, mas tenho consciência da culpa.
Eu pago o tal do preço, e ele do'i, e me faz sangrar.

Difi'cil e' quando conhece-se as feridas que ainda não cicatrizaram, difi'cil e' quando enfiam uma vareta na ferida e ela volta a sangrar. Difi'cil e' conter o choro de arrependimento, ma'goas e dores passadas. Um dia/hoje relembradas, talvez revividas, ressentidas.


Com amor, e um pouco indignada.
Raissa Paz.

Wednesday, July 08, 2009

BROKEN DREAMS

Was in that day,
R I was with my hapness,
E I wish I could fly way,
P but I got stoned.
L Come with me, and don't let it go.
A Althought in this moment,
Y I think I got floow!

If the feelings could speak,
They would say: I wanna fly.
If the tears could expressthenselves
They would say: I wanna role.
The faith could come back,
But the time doesn't come back.
We don't have second chances,
To we do our first planes hapen.
The world doesn't turn around our drems.
The people doesn't live in spit of our needness.

We don't have second chances,
To we do our first planes hapen.

05/03/2008 - Ofner/Jardins Raissa Paz e Arthur Arnaut.
UM DIA SE MORRE
(Por Raissa Paz.)


A vida e' tão fa'cil de viver,
sem grandes complicações de pequenos problemas.
As pessoas tem dentro de si uma mania de grandeza tão grande,
Que engrandecem até as coisas que nem precisam ser engrandecidas.

Faça o que quiser fazer,
Sonhe com o que quiser sonhar.
Cante o que quiser cantar,
Ouça as músicas que gosta de ouvir.
Faça, sonhe, cante, ouça.
As grandes pessoas tem sempre grandes sonhos,
por menores que elas sejam.
As pessoas mais felizes elas não são melhores que v.
Elas apenas sabem fazer das pequenas coisas,
grandes oportunidades.

A felicidade vem para aqueles que buscam,
Para os que sofrem, choram.
Para os que erram e tentam de novo acertar.

As grandes pessoas,
são grandes porque tem um passado de esto'rias,
erros e ma'goas para contar.

Temos que sofrer pra crescer.
Tem que doer para amadurecer.
Primeiro se planta, depois se colhe.
Antes v. chora,
para aprender com o choro, o motivo do riso.

Não nascemos para crescer, comer, procriar e morrer.
Nascemos para viver e escrever nossa esto'ria.
Nascemos para fazer histo'ria.
Nascemos para sermos u'teis.
Nascemos para sermos felizes.

E a vida e' curta demais para deixarmos os sentimentos irem,
para deixarmos as pessoas passarem por no's sem sermos notados por elas.
Afinal, um dia se morre.


Por Paz.

Tuesday, June 30, 2009

O TREM DA VIDA
(Por eu, Uma Paz viajante).


Vi uma mensagem que compara a vida com um trem. A viagem da vida, com a viagem de um trem.
E se realmente pensarmos bem, a vida e’ como o trem.

Cheio de embarques e desembarques, encontros e desencontros. Alegrias em alguns embarques, tristezas nos desembarques.
Uns estão a passeio, uns so’ querem mesmo e’ curtir, outros por outro lado experimentam so’ as amarguras da viagem, outros passeiam de vagão em vagão prontos a ajudar a todos.

Embarcamos no trem do começo da vida com duas pessoas que pensamos estar ate’ o fim da viagem conosco, nossos pais.
Mas infelizmente isso não e’ verdade. Um dia eles desembarcam em alguma estação, e nós temos de seguir viagem, o’rfãos de pai e mãe.
O’rfãos de todo o amor e carinho dos quais fomos acostumados.

Mas o trem não para... e nas outras estações sobem em nosso vagão muitas outras pessoas, colegas, amigos, amores.
Ha’ aquelas que desembarcam no meio do caminho que faz uma falta enorme, mas tambe’m tem aqueles que se levantam de seus acentos sem serem ao menos notados.



Na viagem temos muitas surpresas, tristezas, sonhos, alegrias, esperas...
O mais interessante e’ que o trem, ele não volta. E a passagem e’ somente de ida.

E’ triste sim, pensarmos que chegaremos ao nosso destino, mais cedo ou mais tarde.
Mas não pensemos na estação final como uma alusão a morte, e sim como uma espera, expectativa de reencontrar todos aqueles que conhecemos na viagem, que vivemos, convivemos, com uma esto’ria escrita, uma bagagem que não tinham antes de conhecermos. Antes de viajarmos.

E ao contra’rio do que muitos pensam, no’s podemos sim escolher o trem em que queremos viajar.
Por isso viaje no trem, no trem da alegria.
Tracem em sua viagem destinos maravilhosos, lugares lindos, muitos amores, muitos encontros, mas saiba sempre administrar os desencontros e desafetos (v. não pode sempre empurrar as pessoas pra fora do trem como se não tivessem sentimentos e por outro lado tambe’m não e’ obrigado a amar a todos.).


E Viva o Trem da Vida!